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EUA: Ouro e Bitcoin como ‘arma secreta’ para apagar US$37 trilhões em dívida até 2027 e impactar sua riqueza!

Sala de reuniões com políticos e economistas discutindo estratégia secreta EUA como ouro e Bitcoin para reduzir dívida

Tempo de leitura: 7 minutos

Os Estados Unidos enfrentam uma dívida pública sem precedentes, atingindo a marca de US$37 trilhões, um montante que supera qualquer nação na história e até mesmo a economia global de duas décadas atrás. Essa dívida, que cresce mais rápido que o PIB, é considerada impagável pelos meios tradicionais, como impostos ou cortes de gastos.

Diante desse cenário desafiador, especialistas apontam para uma solução drástica e silenciosa: a desvalorização estratégica do dólar. Este plano envolveria uma 'reconfiguração monetária' para diluir o poder de compra da moeda, transferindo a carga da dívida para os detentores de dólares.

A ferramenta central dessa manobra seriam o Bitcoin e o ouro, reavaliados a múltiplos de seus preços atuais para gerar valor no balanço do governo, enquanto o dólar sofre uma desvalorização significativa. De acordo com uma análise detalhada apresentada no canal Economy Rewind, esta não é uma teoria, mas um mecanismo de eliminação de dívida já em curso, com um cronograma claro entre 2025 e 2027.

O Precedente Histórico: A Reavaliação do Ouro de 1933

A ideia de reavaliar ativos para resolver crises de dívida não é nova. Em 1933, os EUA estavam afogados em dívidas da Primeira Guerra Mundial e da Grande Depressão, com uma relação dívida/PIB em 40%. Para combater a deflação e a crise econômica, o presidente Franklin Roosevelt tomou uma medida radical.

Ele emitiu a Ordem Executiva 6102, tornando ilegal para os americanos possuírem ouro. Os cidadãos foram obrigados a entregar seu ouro ao governo, recebendo o preço oficial de US$20,67 por onça, um valor que persistia desde 1879.

Após a coleta generalizada, em 1934, Roosevelt reavaliou o ouro para US$35 por onça. Isso representou um aumento impressionante de 69% da noite para o dia, uma mudança monetária sem precedentes.

Essa manobra aumentou as reservas de ouro do governo de US$4 bilhões para US$6,8 bilhões, criando US$2,8 bilhões em valor 'do nada'. O resultado foi uma redução da carga real da dívida de 40% para 25% do PIB em cinco anos.

Contudo, essa estratégia veio à custa de uma perda de 40% no poder de compra dos americanos que detinham dólares ao longo da década seguinte, devido à inflação subsequente. É um modelo histórico para a estratégia atual de reavaliar ouro e Bitcoin.

O Plano de 'Limpeza' da Dívida: Bitcoin e Ouro

O governo dos EUA, com uma dívida de US$37 trilhões e pagamentos anuais de juros de US$1,2 trilhão (que podem chegar a US$1,8 trilhão até 2027), busca uma saída. A solução passa pela reavaliação estratégica de ativos como o Bitcoin e o ouro, de forma a compensar a dívida no balanço patrimonial sem um default explícito.

Em janeiro de 2025, o presidente Trump (conforme a análise) teria assinado uma ordem executiva estabelecendo uma Reserva Estratégica de Bitcoin. O objetivo público é a liderança em ativos digitais, mas a real intenção seria a acumulação silenciosa de Bitcoin.

Atualmente, os EUA já possuem cerca de 210.000 Bitcoins, avaliados em US$21 bilhões, apreendidos em operações criminosas. O plano, que inclui uma proposta da senadora Cynthia Lummis, prevê a aquisição de 1 milhão de Bitcoins ao longo de cinco anos.

Em vez de comprar no mercado, o governo os obteria através de apreensões, multas e mineração, para não inflacionar o preço. A ideia é reavaliar o Bitcoin para US$1 milhão por moeda no balanço do governo até 2027, transformando US$120 bilhões em US$1 trilhão.

Paralelamente, o ouro também seria reavaliado. As reservas oficiais dos EUA, de 8.133 toneladas (261 milhões de onças), estão atualmente avaliadas em apenas US$42,22 por onça nos livros contábeis, muito abaixo do preço de mercado de US$2.800.

A proposta é reavaliar o ouro para US$20.000 por onça, elevando o valor contábil das reservas de US$11 bilhões para US$5,2 trilhões. A combinação da reavaliação de ouro e Bitcoin injetaria cerca de US$6,2 trilhões em valor no balanço patrimonial dos EUA, tecnicamente 'compensando' uma parcela significativa da dívida.

Esta é a estratégia secreta para apresentar o governo como solvente, sem a necessidade de pagar a dívida de forma convencional e sem realizar cortes de gastos ou aumento de impostos.

O Impacto Direto na Sua Riqueza: Desvalorização do Dólar

Embora a reavaliação de ouro e Bitcoin possa parecer uma solução inteligente para a dívida governamental, ela tem um custo direto e severo para o cidadão comum. O aumento do valor do Bitcoin para US$1 milhão e do ouro para US$20.000 por onça implica uma desvalorização massiva do dólar.

Se o Bitcoin valoriza 10 vezes e o ouro 7 vezes em relação aos seus preços atuais, o dólar perde entre 85% e 90% de seu valor em comparação com esses ativos de refúgio. Na prática, isso se traduz em uma perda de 50% a 70% do poder de compra do dólar em relação a bens e serviços essenciais, como alimentos, energia e moradia.

Um exemplo claro: uma poupança de US$100.000 hoje poderia, em três anos, comprar o equivalente a apenas US$35.000 de bens e serviços atuais, devido a uma inflação anual projetada de 20% ou mais. Enquanto o valor nominal da dívida dos EUA permanece em US$37 trilhões, o seu valor real, ajustado pela inflação, cairia para cerca de US$13 trilhões.

Essa manobra, descrita como "roubo legal", transferiria US$24 trilhões em riqueza dos credores, poupadores e detentores de dólares diretamente para o governo, na forma de uma dívida reduzida. Os principais perdedores seriam a classe média, os aposentados com rendas fixas e os detentores de títulos do governo, que veriam suas economias e investimentos evaporar em termos reais.

Prepare-se: Um Cronograma para a Reconfiguração Financeira Global

A análise aponta para um cronograma específico para essa reconfiguração monetária, com as peças se encaixando rapidamente. O período entre 2025 e 2027 é crucial para entender e se posicionar diante das mudanças iminentes.

Em 2025, estamos na fase de acumulação. Os EUA estão adquirindo Bitcoin discretamente e construindo a narrativa sobre o ouro como reserva estratégica. Este é o momento para os indivíduos considerarem a diversificação de seus próprios ativos.

2026 é projetado como a fase de crise, com intensas disputas sobre o teto da dívida e estresse nos mercados de títulos. Essa crise criaria a justificativa política para medidas extraordinárias, tornando a reavaliação de ouro e Bitcoin uma solução "necessária" para estabilizar a economia.

Finalmente, em 2027, ocorreria a fase de reavaliação. O governo anunciaria a valorização do Bitcoin para US$1 milhão e do ouro para US$20.000 por onça para fins de reserva. O dólar entraria em colapso, com a inflação explodindo para 30%, 50% ou mais no primeiro ano.

Para sobreviver a esse "reset monetário", é fundamental sair de ativos denominados em dólar, como títulos e dinheiro em espécie, e investir em ativos de refúgio como ouro físico, Bitcoin (para quem entende a tecnologia e segurança), imóveis produtivos e commodities.

A diversificação internacional e o desenvolvimento de habilidades também são recomendados para proteger sua riqueza e poder de compra. A escolha, segundo a análise, é simples: adaptar-se ou ser financeiramente destruído, pois a reavaliação de ouro e Bitcoin está a caminho.

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