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Importações e Exportações na Nova Reforma Tributária: O Que Muda para sua Empresa

Importacoes e Exportacoes na Nova Reforma Tributaria O Que Muda para sua Empresa

Tempo de leitura: 5 minutos

A reforma tributária brasileira está promovendo mudanças profundas — e no âmbito do comércio exterior, essas alterações merecem atenção especial. Neste artigo, vamos explorar o que muda para importações e exportações com a nova estrutura que substitui tributos como PIS/COFINS, ICMS e ISS por modelos mais uniformes — a CBS (federal) e a IBS (estadual/municipal). Vamos detalhar o que muda para importadores, exportadores e operadores de comércio exterior, o que permanece e os ganhos operacionais, para que sua empresa esteja preparada.


1. O novo modelo tributário: base ampla e IVA dual

A reforma adotou um modelo de Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) de padrão internacional, dividido em duas partes:

Principais características:


2. Importações: o que muda (e o que permanece)

2.1 Simplificação e uniformização

Para importadores, o discurso dos auditores e reguladores aponta que “muda pouco” no dia‑a‑dia do contribuinte, em termos de diferentes tributos federais, mas há ganho importante em nível de estados, com menos legislações distintas e mais uniformidade. (como mencionado pelos próprios representantes da reforma)
Isso sugere menor tempo gasto na análise de diferentes regimes estaduais e maior segurança jurídica.

2.2 Importação de bens materiais e serviços atrelados

2.3 Momento da tributação e localização do fato gerador

2.4 Sujeito passivo e responsabilidade de plataformas estrangeiras

Esses pontos demandam atenção para contratos de importação, estruturação de cadeias logísticas e pagamento de serviços ao exterior.


3. Exportações: competitividade ampliada

A reforma também traz benefícios claros para exportadores:

Para exportadores, isso pode significar fluxo de caixa melhor, menor burocracia e acesso ao mercado externo em condições mais competitivas.


4. Regimes especiais e zonas de processamento: acesso simplificado

A reforma contempla regimes aduaneiros especiais (como entreposto, zona franca, ZPE) e destaca que:

Isso significa que empresas que operam em ZPE ou utilizam regimes de importação vinculados à exportação devem se preparar para nova moldura normativa, mas com benefícios mais acessíveis.


5. Principais impactos práticos para empresas

✅ Ganhos esperados

⚠️ Desafios e cuidados


Conclusão

A nova reforma tributária representa uma mudança estratégica para o comércio exterior brasileiro. Importadores e exportadores devem enxergar esse momento como uma oportunidade para reestruturar suas operações e contratos, aproveitando a simplificação, transparência e competitividade que vêm sendo prometidas. Embora nem tudo mude de imediato, preparar‑se agora para essa nova realidade trará vantagem. Se você atua com importação ou exportação — ou pensa em começar — vale iniciar agora o planejamento frente à nova estrutura.

Leia: Reforma Tributária: como funcionam os cadastros e a plataforma eletrônica do IVA dual (CBS + IBS)

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