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Análise da Decisão do STF Que Valida Cálculo que Reduz Pensão por Morte do INSS

Analise da Decisao do STF Que Valida Calculo que Reduz Pensao por Morte do INSS

Tempo de leitura: 2 minutos

O Supremo Tribunal Federal (STF) validou recentemente uma mudança significativa no cálculo da pensão por morte do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A decisão, que tem impacto direto na vida de milhares de brasileiros, merece uma análise cuidadosa.

A pensão por morte é um benefício previdenciário concedido aos dependentes do segurado do INSS que vier a falecer. Anteriormente, o valor da pensão correspondia a 100% do valor que o segurado recebia ou teria direito a receber de aposentadoria. No entanto, a Reforma da Previdência, aprovada em 2019, alterou essa regra.

Com a Reforma, o cálculo da pensão por morte passou a ser de 50% do valor da aposentadoria do segurado, mais 10% por dependente, até o limite de 100%. Ou seja, para que a pensão atinja o valor integral da aposentadoria do segurado, é necessário que existam cinco dependentes.

A decisão do STF, portanto, valida essa alteração, que já estava em vigor desde a aprovação da Reforma da Previdência. A Corte entendeu que a mudança não viola a Constituição Federal e que o novo cálculo não compromete o caráter alimentar do benefício.

No entanto, a decisão tem gerado debates. Críticos argumentam que a mudança pode resultar em uma redução drástica no valor da pensão por morte, especialmente em famílias com poucos dependentes. Além disso, alegam que a decisão do STF ignora a realidade socioeconômica de muitas famílias brasileiras.

Por outro lado, defensores da decisão argumentam que a mudança é necessária para garantir a sustentabilidade do sistema previdenciário brasileiro. Segundo eles, o antigo cálculo da pensão por morte era muito generoso e contribuía para o déficit do INSS.

A validação pelo STF do novo cálculo da pensão por morte do INSS é uma decisão de grande impacto. Embora a medida possa contribuir para a sustentabilidade do sistema previdenciário, é crucial que sejam adotadas políticas para proteger as famílias mais vulneráveis, que podem ser afetadas pela redução do valor da pensão. Afinal, a previdência social deve, acima de tudo, garantir a dignidade humana e a proteção social dos cidadãos.

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