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CFP defende exclusividade da Psicoterapia para Psicólogos e Psiquiatras: segurança e qualidade em pauta

CFP defende exclusividade da Psicoterapia para Psicologos e Psiquiatras seguranca e qualidade em pauta

Tempo de leitura: 4 minutos

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) participou de uma audiência pública no Senado para reafirmar que a psicoterapia deve ser praticada apenas por profissionais da Psicologia e da Psiquiatria. A proposta vem tramitar através de sugestões legislativas que visam regulamentar o exercício da psicoterapia no Brasil. Neste artigo, entenda os argumentos envolvidos, os riscos apontados e o estágio atual do processo legislativo.

Por que regulamentar a psicoterapia?


Principais atores e argumentos a favor da restrição profesional

O que dizem as sugestões legislativas


Implicações práticas e possíveis controvérsias

Questão Possíveis benefícios Pontos de atenção / críticas
Qualidade do atendimento Melhoria nos padrões técnicos, maior proteção para pacientes em crise mental Possível limitação de oferta de atendimento psíquico — restrição pode gerar barreiras para quem procura ajuda se houver pouca oferta de psicólogos ou psiquiatras em regiões remotas
Fiscalização Conselhos já existem, com experiência ética e técnica Definir critérios precisos de formação; quem vai fiscalizar, como será o acompanhamento; risco de burocratização excessiva
Acessibilidade Atendimento mais seguro, menos risco de charlatanismo Custo pode aumentar; acesso pode ficar mais difícil para populações pobres ou em comunidades carentes se houver poucos profissionais qualificados perto

Situação atual e próximos passos no Legislativo

  1. Audiência pública realizada: O CFP participou de audiência no Senado pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa para debater as sugestões.

  2. Parecer CFP 01/2025: Foi entregue ao Senado para subsidiar a análise das propostas legislativas.

  3. Unificação das sugestões: A ideia é fundir SUG 1/2024 e SUG 40/2019 em um único projeto de lei para agilizar a tramitação.

  4. Mobilização institucional: O CFP está articulando tecnicamente o texto legal, encontros parlamentares e ações de incidência para construir apoio político.

Conclusão

A proposta do CFP de restringir a psicoterapia a psicólogos e psiquiatras regulamentados surge como resposta à crescente demanda por saúde mental segura e de qualidade, sobretudo depois dos impactos da pandemia. A regulamentação visa proteger o público, estabelecer padrões técnicos e éticos e garantir instituições de fiscalização. No entanto, será fundamental encontrar equilíbrio para que esse tipo de norma não prejudique quem já busca ou precisa de atendimento psicológico, especialmente em locais onde há escassez de profissionais.

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