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Imbatível! As 50 Cidades Brasileiras Não Capitais que Dominaram as Redes Sociais em 2025: Descubra os Segredos do Sucesso Digital!

Imagem horizontal de 1536x1024 mostrando uma rua movimentada de uma das 50 cidades brasileiras mais, com cores vibrantes, pessoas, lojas e elementos urbanos tradicionais.

Tempo de leitura: 6 minutos

Como o Índice Composto de Atenção Digital (ICAD-2025) mapeou as cidades não capitais que dominaram a conversa digital, impulsionados pelo turismo e por grandes centros urbanos

Medir a presença de cidades nas plataformas digitais é um desafio complexo, pois não existe atualmente uma base de dados aberta e padronizada que compile, de forma anual, as menções a todos os municípios brasileiros nas redes sociais.

Plataformas profissionais de monitoramento realizam esse tipo de mensuração, porém seus dados são proprietários e não são divulgados integralmente. Diante dessa lacuna, esta reportagem apresenta um ranking estimado das 50 cidades brasileiras não capitais mais citadas nas redes sociais em 2025.

O levantamento, conforme a metodologia de pesquisa divulgada, baseia-se em sinais públicos verificáveis que se correlacionam com a atenção digital e com a circulação dos nomes das cidades ao longo do ano.

A metodologia por trás do ranking: entenda o ICAD-2025

A lista foi construída por meio do Índice Composto de Atenção Digital (ICAD-2025), que analisou dados entre 1º de janeiro e 15 de dezembro de 2025. O estudo considerou exclusivamente municípios que não são capitais estaduais nem o Distrito Federal.

O ICAD-2025 combina quatro eixos principais. O primeiro é a base demográfica, utilizada como indicador do volume cotidiano de conteúdo gerado. O segundo eixo é a intenção de viagem e o turismo, que funciona como um proxy para picos de atenção digital.

O terceiro eixo considera experiências compartilháveis e atrações com alto potencial de recomendação, indicando aquilo que tende a viralizar nas redes sociais. Por fim, o índice aplica regras de limpeza e padronização para evitar duplicidades, uniformizar nomes e garantir a exclusão de capitais.

Na prática, a camada demográfica impulsiona grandes polos urbanos não capitais, especialmente aqueles inseridos em regiões metropolitanas e centros regionais. Já os eixos de turismo e experiência atuam como aceleradores, elevando cidades que, embora menores em população, concentram alta procura sazonal e intensa produção de conteúdo visual.

Ferramentas internacionais de social listening, como Talkwalker, Brandwatch e Meltwater, são o padrão de mercado para mensuração de menções a termos geográficos. O ICAD-2025 foi desenhado para aproximar essa lógica por meio de fontes abertas, cruzando volume estrutural com gatilhos de pico de interesse.

O que impulsiona a conversa digital: grandes centros e destinos turísticos

A conversa digital sobre cidades é movida por dois motores principais. O primeiro é estrutural: localidades mais populosas e com maior centralidade econômica e de serviços geram um fluxo contínuo de conteúdo, que inclui notícias locais, debates públicos e temas que extrapolam suas fronteiras.

O segundo motor é episódico e visual. Destinos turísticos e cidades associadas a experiências compartilháveis produzem picos de interesse e publicações, sobretudo em feriados, férias e temporadas, o que as impulsiona no ranking estimado.

O topo do ranking das 50 cidades brasileiras não capitais mais citadas nas redes sociais em 2025 é dominado por grandes municípios, especialmente em áreas metropolitanas e centros regionais consolidados. Guarulhos (SP), Campinas (SP), São Gonçalo (RJ) e Duque de Caxias (RJ) exemplificam essa dinâmica.

A presença recorrente de municípios do entorno de São Paulo e do Rio de Janeiro reforça o peso da rotina metropolitana, com discussões frequentes sobre serviços públicos, trânsito e vida cultural. Polos regionais como Uberlândia (MG), Joinville (SC) e Ribeirão Preto (SP) se destacam por sua centralidade econômica e de serviços.

A partir da metade do ranking, o padrão se diversifica. Embora cidades grandes permaneçam relevantes, destinos turísticos e municípios voltados ao lazer ganham espaço devido aos picos de interesse. O efeito da temporada é determinante para a visibilidade dessas localidades nas redes sociais.

Uma cidade pode ter menor volume cotidiano de menções do que um polo industrial, mas concentrar semanas inteiras de publicações ao se tornar destino de férias, feriados prolongados ou tendência de viagem, o que eleva sua posição no ranking.

O papel crescente do turismo e das experiências compartilháveis

Esta edição do ranking atribui maior peso a conteúdos que geram engajamento visual e recomendação em cadeia. Isso inclui praias, montanhas, cidades históricas, parques aquáticos e experiências ao ar livre.

Por esse motivo, destinos como Gramado (RS), Campos do Jordão (SP) e Foz do Iguaçu (PR) ocupam posições elevadas. Maragogi (AL), Caldas Novas (GO) e Olímpia (SP) também se destacam, associados ao turismo de sol e mar, águas termais e parques temáticos.

A camada de experiências foi projetada para capturar aquilo que se transforma em vídeos curtos e guias de recomendação. Quando uma atividade entra no radar do público, o nome da cidade tende a aparecer em títulos, legendas, descrições e comentários, como em buscas do tipo “o que fazer em Paraty (RJ)” ou “aventura em Brotas (SP)”.

Esse mecanismo explica por que municípios de porte médio, como Ipojuca (PE), Tiradentes (MG), Arraial do Cabo (RJ) e Boituva (SP), conseguem figurar no Top 50 mesmo sem grande peso demográfico, sustentados por seu forte apelo de experiências altamente compartilháveis.

Limitações e como interpretar as citações digitais

É importante destacar que este ranking estimado não representa uma auditoria direta de postagens por município. Trata-se de uma estimativa transparente da atenção digital, útil para comparar cidades não capitais sob uma lógica que combina volume urbano e gatilhos de viralização.

A principal limitação está no fato de que uma citação pode ocorrer sem menção textual direta, por meio de geolocalização, imagens ou contexto visual, o que não é capturado de forma uniforme por dados abertos. Além disso, mudanças constantes nas políticas das plataformas dificultam uma contagem pública padronizada.

A leitura recomendada é jornalística: o Top 50 aponta os municípios não capitais que, em 2025, reuniram as condições mais favoráveis para aparecer com frequência na conversa digital, seja pela densidade urbana e centralidade regional, seja pelo turismo e por experiências altamente compartilháveis.

Para uma contagem direta de menções em redes sociais, seria indispensável um relatório proprietário de social listening, com critérios de coleta e cobertura explicitados — algo que o ICAD-2025 busca emular por meio de dados abertos.

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