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Usucapião em Cartório: A Nova Realidade Trazida pela Reforma do Código Civil 2025

Usucapiao em Cartorio A Nova Realidade Trazida pela Reforma do Codigo Civil 2025

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A tão aguardada Reforma do Código Civil de 2025 promete transformar o acesso à regularização fundiária no Brasil. Se aprovado, o procedimento de usucapião extrajudicial em cartório será a norma, e não mais a exceção. Esta mudança tem o potencial de agilizar processos, reduzir custos e garantir segurança jurídica para milhares de famílias que vivem sem escritura. Veja a seguir uma análise clara, objetiva e otimizada.

1. Por que a mudança é necessária?

Atualmente, o usucapião extrajudicial enfrenta entraves que o fazem menos eficiente:

2. Silêncio como concordância: uma estratégia para desburocratizar

Uma das inovações mais discutidas é: vizinho que não responde à notificação será considerado como concordante, evitando bloqueios judiciais. Isso pode eliminar atrasos e custos extras, agilizando todo o processo.

3. Expansão de modalidades com acesso extrajudicial

Atualmente, apenas a usucapião ordinária e extraordinária pode ser registrada no cartório. A proposta da reforma abre o caminho para incluir:

4. Benefícios sociais e econômicos esperados

As mudanças resultam em:

5. O advogado continua indispensável

Mesmo com desjudicialização, a presença de um advogado é obrigatória. Ele reúne documentos, notifica vizinhos e acompanha o processo no cartório. Essa exigência técnica busca evitar erros que possam invalidar todo o procedimento.


6. Vale investir na usucapião extrajudicial?

Sem dúvida. Se você ocupa o imóvel dentro dos requisitos legais, o caminho cartorial representa:

Conclusão

A Reforma do Código Civil de 2025 marca um passo decisivo na democratização do acesso à propriedade. Ao tornar o usucapião extrajudicial em cartório a regra, ela promete consolidar um instrumento jurídico ágil, acessível e seguro. Nesse contexto, o silêncio do vizinho se transforma em aprovação tácita, novas modalidades passam a ser contempladas e a assistência legal continua garantindo solidez ao procedimento. A proposta tem potencial de redefinir, de forma estruturante, a regularização territorial no país.

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