Caminho de Pedras: O Engajado Romance de Rachel de Queiroz Retorna em Nova Edição da José Olympio! Redescubra a Obra Essencial.

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Nova edição de Caminho de Pedras de Rachel de Queiroz reúne crítica social, paixão proibida e análise psicológica da protagonista, situando o romance na Fortaleza dos anos 1930

A obra retorna às prateleiras depois de anos esgotada, em uma nova edição da editora José Olympio, trazendo de volta um dos livros mais debatidos da escritora.

No centro da narrativa está Noemi, uma mulher que questiona papéis sociais e decide seguir seus desejos, mesmo correndo o risco da reprovação pública e do divórcio.

O romance combina uma história de amor proibido com a militância política da época, e a reaparição da obra nas livrarias reacende o interesse por essa face mais engajada da autora, conforme informação divulgada pelo g1

Por que é considerado o romance mais engajado

O texto traz uma voz política clara, que se manifesta tanto nas ações dos personagens quanto nas tensões morais apresentadas ao longo da trama.

Como descreve a fonte consultada, "Expressão de um socialismo libertário que poucas vezes voltaria a aparecer nos textos de Rachel de Queiroz, Caminho de pedras é considerado seu romance mais engajado." Esse trecho evidencia o tom político e a singularidade do livro na obra da autora.

Enredo, contexto histórico e personagens

A história se passa na Fortaleza dos anos 1930, durante a Era Vargas, e envolve militância, encontros clandestinos e conflitos íntimos.

Na sinopse divulgada, há a descrição precisa: "Na Fortaleza dos anos 1930, durante a Era Vargas, Roberto tem a missão de recrutar operários para uma nova célula de esquerda." Essa ambientação política molda as escolhas de Noemi e o rumo de sua vida, entre o papel de mãe, esposa e a busca por independência emocional.

Estilo e inovação literária

Além do engajamento político, a obra mostra as primeiras incursões de Rachel de Queiroz em um estilo mais introspectivo, com análises psicológicas que ampliam a intensidade dramática das cenas.

O resultado é uma combinação de crítica social, conflito íntimo e uma narrativa que valoriza a voz feminina em confronto com normas conservadoras, tornando o livro um marco na obra da autora.

O que muda nesta nova edição

A edição da José Olympio recoloca o romance no mercado editorial, facilitando o acesso de leitores e pesquisadoras ao texto que havia ficado fora de catálogo.

Com isso, espera-se renovado debate sobre a recepção de Rachel de Queiroz, o papel de Noemi como personagem transgressora e a presença do socialismo libertário nas letras brasileiras da época.

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