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Você já parou para pensar por que, tão logo a pandemia de Covid‑19 se tornou uma memória distante, nossa atenção e aprendizado pareciam evaporar? Na coluna “Covid? Não me lembro”, Antonio Prata aponta que, mesmo após uma crise global que ainda repercute, seguiríamos mais despreparados hoje do que estávamos em 2020 — segundo relatado por um podcast do New York Times. Neste artigo, vamos explorar por que esquecemos tão rápido os aprendizados da pandemia e o que isso significa para o futuro — com uma abordagem clara, envolvente e otimizada para SEO.
1. Esquecimento coletivo e lições não aprendidas
A amnésia social em relação à Covid‑19 revela como, sem um esforço consciente, a memória de eventos traumáticos pode se dissipar — abrindo caminho para negligências.
2. Por que estamos mais despreparados hoje do que em 2020?
Segundo o New York Times, citado por Prata, estamos atualmente menos preparados para tempestades pandêmicas do que no início da crise. Isso levanta questões sobre planejamento, vigilância e investimento contínuo.
3. Memória fraca, resposta lenta: como isso nos deixa vulneráveis
A falta de lembrança coletiva impede que governos e sociedades implementem medidas de prevenção eficazes diante de novos riscos sanitários.
4. O papel da consciência pública na prevenção de novas pandemias
Sem resgate ativo das lições da Covid‑19 — em mídia, educação e políticas públicas — corremos o risco de ignorar sinais de alerta futuros.
A Perigosa Arte de Esquecer: Como a Memória Coletiva Nos Deixa Vulneráveis
Nossa mente coletiva tem uma capacidade impressionante (e perigosa) de se convencer de que o pior já passou — e, com isso, abandonar tudo que aprendeu. Foi esse sentimento que inspirou Antonio Prata a escrever em sua coluna “Covid? Não me lembro”: mesmo após uma crise que abalou o planeta, ao nos recolhermos em casa, parecia que queríamos mesmo era esquecer o quanto sofremos e o que fomos obrigados a aprender.
Um episódio mencionado por Prata, ouvido num podcast do New York Times, destaca que estamos hoje mais despreparados para lidar com uma nova pandemia do que estávamos em 2020. A simples constatação é um alerta poderoso: basta o tempo passar algumas semanas ou meses que parece que já voltamos à rotina como se nada tivesse acontecido.
Mas por que isso acontece? Há uma razão psicológica envolvida: somos excelentes em esquecer o que dói, ou que exige manutenção constante de atenção. A primeira onda do coronavírus nos mobilizou, gerou medo real, empatia, mudança de hábitos. A segunda? O cansaço emerge. O otimismo ilusório aparece. A imprensa dá lugar a outras pautas. E o que era urgente vira bagagem do passado.
O perigo, porém, está em viver como se tudo tivesse acabado. Quando deixamos de discutir testes, de reforçar redes de saúde pública, de manter vigilância viral a nível global, estamos dando um passeio de volta à negligência. E não apenas isso: dá-se sinal verde para a próxima crise, sem defesa preventiva — e nossa vulnerabilidade, como nunca, cresce.
O que fazer? No mínimo três ações urgentes:
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Educação e memória ativa: manter conteúdos educativos sobre pandemias em defesa civil, nas escolas, em espaços públicos e online.
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Instituições atentas: governantes e profissionais de saúde devem ativar planos de alerta permanente — inclusive com simulações regulares.
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Comunicação persistente: jornalismo e mídia precisam resistir ao “apagão” sobre temas constantes como vacinas, mutações, investigação científica.
A conclusão é clara: só podemos nos proteger de novas pandemias se não deixarmos o esquecimento nos tomar. O texto de Prata é um lembrete inteligente (e bem-humorado) de que nossa memória coletiva falha. Podemos lembrar novamente — ou aceitar que a próxima vez pode ser pior.
Conclusão
Em resumo, a crônica “Covid? Não me lembro” nos alerta que esquecermos as lições da Covid‑19 é um erro que pode custar caro. Apesar da tentação de virar a página, precisamos manter esses aprendizados vivos — nas memórias, nas políticas, nas práticas de vigilância. Se você se lembra do que aconteceu, compartilhe: converse sobre o tema, exija ações, mantenha a discussão ativa. Nosso futuro depende disso.
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