Prepare-se para o fim! ‘A Grande Inundação’, o filme apocalíptico coreano da Netflix, já é um dos melhores de 2024 e vai te fazer questionar o futuro da humanidade.

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Conheça o novo sucesso do cinema sul-coreano “A Grande Inundação” que mergulha em um cenário de catástrofe global e explora questões complexas sobre inteligência artificial e o futuro da humanidade.


Um novo destaque do cinema apocalíptico na Netflix

Um novo e impactante filme apocalíptico coreano acaba de chegar à Netflix, chamando atenção pela combinação de narrativa intensa, efeitos visuais ambiciosos e reflexões profundas. Intitulado “A Grande Inundação”, o longa já vem sendo apontado como um dos grandes destaques do cinema em 2024.

Dirigido por Kim Byung-woo, o filme constrói um cenário desolador no qual a humanidade luta pela própria sobrevivência. Mais do que um espetáculo visual, a produção se insere na tradição do cinema sul-coreano de utilizar a ficção científica como ferramenta para discutir dilemas éticos, sociais e existenciais do mundo contemporâneo.


Um mundo submerso: a trama de A Grande Inundação

A história tem início com um evento catastrófico: a queda de um asteroide na Antártida, desencadeando chuvas incessantes e uma elevação global do nível dos oceanos. O planeta passa rapidamente de um estado de alerta para o colapso total.

Com cerca de oito bilhões de pessoas correndo contra o tempo, o filme projeta um futuro em que restam apenas pequenos enclaves humanos — desabrigados, famintos e cercados pela água. Nesse ambiente hostil, a sobrevivência deixa de ser uma escolha e se torna uma corrida brutal contra a extinção.


A cientista An-na e o início do pesadelo

A narrativa acompanha Gu An-na, uma cientista em ascensão que, no início do filme, aparenta levar uma vida comum ao lado do filho de seis anos, Ja-in. Uma manhã aparentemente trivial se transforma em um marco aterrador quando ela desperta e encontra o apartamento completamente alagado.

A água não vem de um vazamento interno, mas invade o imóvel pela janela, mesmo estando no terceiro andar. Esse detalhe simbólico sinaliza que a catástrofe não é local — o mundo inteiro já está submerso. A partir desse momento, mãe e filho iniciam uma jornada angustiante em um planeta que literalmente desmorona sob as águas.


Efeitos visuais e reviravoltas filosóficas

Sob a supervisão de Choi Min-ho, os efeitos visuais entregam cenas grandiosas de cidades inundadas e estruturas em colapso. No entanto, o grande diferencial de A Grande Inundação está na camada filosófica que se revela ao longo da trama.

Em um ponto decisivo, o filme revela que An-na está envolvida no desenvolvimento de uma inteligência artificial capaz de sentir emoções. Essa criação se conecta diretamente ao seu filho, Ja-in, que faz parte de um experimento complexo e perturbador, associado à dominação cultural e ao uso estratégico do soft power.

As atuações de Kim Da-mi e Kwon Eun-seong reforçam o peso emocional dessa revelação, tornando a experiência ainda mais impactante.


Entretenimento e reflexão no melhor estilo sul-coreano

“A Grande Inundação” se destaca por equilibrar entretenimento de alto nível com questionamentos profundos sobre o futuro da humanidade. O diretor Kim Byung-woo consegue tratar o apocalipse não apenas como espetáculo, mas como um espelho das escolhas éticas, tecnológicas e políticas da sociedade atual.

O filme provoca reflexões sobre:

  • Os limites morais da inteligência artificial

  • A relação entre tecnologia e poder

  • O papel da ciência em cenários de colapso

  • O futuro da humanidade diante de catástrofes globais

O resultado é uma experiência cinematográfica intensa e memorável, que reforça a força e a relevância do cinema sul-coreano no cenário internacional — especialmente dentro do catálogo da Netflix.


Vale a pena assistir?

Para quem aprecia filmes apocalípticos, ficção científica com profundidade filosófica e narrativas emocionalmente densas, A Grande Inundação é uma escolha certeira — e possivelmente uma das produções mais marcantes do ano.

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