Tempo de leitura: 2 minutos
A Reforma Tributária finalmente começou a valer no Brasil, e com ela chegaram dois nomes que vão fazer parte do dia a dia das empresas: IBS e CBS. Mas o que esses tributos significam na prática? Será que vai complicar ou descomplicar a vida do empreendedor?
Vem comigo que eu te explico tudo de forma direta, sem enrolação.
O que é o IBS?
O IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) é o novo imposto criado para substituir dois tributos que já eram velhos conhecidos: o ICMS (estadual) e o ISS (municipal). Ele será cobrado por estados e municípios, mas com uma gestão unificada — ou seja, o pagamento será feito em uma só guia, e o dinheiro depois será repartido entre os entes públicos.
O IBS funciona no modelo IVA (Imposto sobre Valor Agregado), o que significa:
-
Vai ser cobrado em cada etapa da cadeia (produção, distribuição, venda);
-
Mas com crédito total do que já foi pago antes — nada de efeito cascata;
-
A alíquota será única por estado e município, dando mais clareza pra quem calcula impostos.
👉 Exemplo prático: se sua empresa compra matéria-prima com IBS incluso, você pode usar esse valor como crédito na hora de vender o produto final. Bem mais justo, né?
E a CBS, o que é?
A CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) é parecida com o IBS, mas é de competência federal. Ela veio pra substituir o antigo trio: PIS, Cofins e parte do IPI.
Também segue o modelo de imposto sobre valor agregado, com crédito amplo e automático, inclusive em serviços de apoio como marketing, tecnologia ou segurança.
A CBS vai ter uma alíquota única em todo o país, definida pela União. Isso facilita muito pra quem vende online ou em vários estados.
Quais são as principais vantagens desses tributos?
-
📊 Mais simplicidade: menos guias, menos cálculos malucos.
-
💰 Crédito amplo: reduz custo tributário e melhora a margem.
-
📍 Tributação no destino: o imposto vai pro estado onde o produto ou serviço é consumido — fim da guerra fiscal.
-
🔒 Mais transparência: tudo aparece na nota fiscal, de forma clara.
Já estão valendo?
A transição começou agora, em 2026, com alíquotas mais baixas e sistema funcionando em paralelo com os tributos antigos. Até 2033, tudo estará 100% implementado e ICMS, ISS, PIS, Cofins e IPI sairão de cena.
Conclusão
A criação do IBS e da CBS é um passo gigante pra um sistema tributário mais justo, moderno e menos burocrático. Quem tem negócio precisa ficar atento às mudanças e já começar a se preparar: revisar contratos, atualizar sistemas e conversar com o contador.