Salário mínimo para 2023: Governo prevê novo reajuste

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Salário mínimo para 2023
Salário mínimo para 2023

O Governo Federal irá propor, nos próximos dias, novo reajuste do salário mínimo, de R$ 1.302, para 2023. Esse reajuste tem base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede os níveis de inflação no país.

É obrigatório fazer o reajuste do salário mínimo com base na inflação, a fim de assegurar a manutenção do poder de compra dos trabalhadores. No entanto, não há um ganho real, visto que o reajuste apenas recompõe a variação da inflação.

O valor reajustado do salário mínimo estará na proposta orçamentária que o Governo Federal enviará ao Congresso Nacional nas próximas semanas. Com base no aumento de 7,41% que está previsto para a inflação, o valor reajustado do salário mínimo será R$ 90 maior do atual.

Salário mínimo para 2023

Com o reajuste do piso nacional, muitos estão em dúvida se R$ 1.302é o valor oficial para 2023.

No entanto, é preciso ter cautela, pois o reajuste tem a finalidade de compensar o aumento da inflação no ano anterior.

Trata-se de uma previsão. O valor do novo piso será realmente definido no último dia do ano – 31 de dezembro, pois, nesta data, o governo saberá de fato o cálculo da inflação acumulada ao longo do ano

Qual é o valor ideal do salário mínimo para 2023?

Estamos falando da previsão oficial do governo. No entanto, recentemente, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos – Dieese, realizou uma estimativa diferente que demonstra qual seria o salário mínimo ideal para atender as necessidades reais e básicas de um trabalhador.

Essa estimativa foi realizada com base na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada na semana passada, em que apontou que o valor mínimo ideal para atender as necessidades de uma família com quatro integrantes no Brasil era de R$ 6.388,55 em julho.

Ou seja, o valor ideal do salário mínimo é cerca de 5 vezes superior do que o valor atual, que é R$ 1.212, e essa diferença não diminuirá consideravelmente com o novo piso previsto para o ano que vem.

É importante ressaltar que esta estimativa considera custos de moradia, alimentação, saúde, educação, transporte, lazer, vestuário e previdência.

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